ELEMENTO HÉLIO
O elemento hélio é um gás nobre, pertencente a família 8A ou 18A da tabela periódica, é inerte,
ou seja, não sofre reação química, segue a regra do dueto (é estável com 2
elétrons em sua última camada de valência), possui
8 isótopos, porém desprezíveis
praticamente, pois cerca de 99,999% do hélio é o isótopo estável 4He.
É incolor e inodoro possui
número atômico 2 e configuração eletrônica 1s2, massa atômica 4.002
u, seu símbolo químico é He, seu ponto de fusão é de -272,2°C e
ponto de ebulição -268,9°C, mesmo perto do zero absoluto o gás não se
solidifica, apenas forma moléculas diatômicas instáveis.
Seu nome é grego e significa
sol, onde foi observado pela primeira vez em 1868 pelo cientista Pierre Jansen,
durante o eclipse solar, por meio da
detecção de uma luz amarela no espectro solar, Norman Lockyer e
Edward Frankland, confirmando a observação do cientista nomearam o elemento com
este nome. Sendo isolado pela primeira vez em nosso planeta no ano de 1895 por
Willian Ramsay, através do tratamento do mineral de urânio chamado clevita, com
ácidos minerais, por que até então acreditava-se que o hélio estava presente
somente no sol.
Não é tóxico, é utilizado numa
mistura de ar para pressurização de foguetes, em cilindros de ar para
mergulhadores, no enchimento de balões, em soldas elétricas e em criogenia para
evitar o contato direto do oxigênio do ar com o metal frio. Em virtude de
proporcionar atmosfera inerte, é
utilizado na obtenção de cristais de germânio e silício, usado como gás de
alta temperatura na obtenção de zircônio e titânio, na indução de
supercondutividade em metais devido a sua baixa temperatura e em equipamentos
de cromatografia em fase
gasosa.
É obtido de poços de petróleo, através
da destilação do gás líquido, a baixa temperatura em função de este conter uma
quantidade de cerca de 7% do gás. A maioria do hélio existente na terra resulta
do decaimento radioativo do urânio e outros metais radioativos. Sua abundância
na terra é cerca de 8 partes por bilhão e 23% em massa no sistema solar. É
importante salientar que, não é exatamente este gás que queima no sol, até
mesmo por que ele não é quimicamente reativo, mas ele é originado de reações
nucleares sofridas pelo hidrogênio, presente no
astro.
Bibliografia:
http://www.daviddarling.info/encyclopedia/I/inorganic_chemistry_entries.html
http://www.chemicool.com/elements/helium.html
http://images-of-elements.com/helium.php
Russel, J. B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 2004.
Mahan, B. M. Química: um curso universitário. 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
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Mahan, B. M. Química: um curso universitário. 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.