Redenção / Pará -

terça-feira, 16 de agosto de 2011

POR QUE A ÁGUA APAGA O FOGO?


Todos nós já sabemos que o fogo é um fenômeno que surge em reações químicas de combustão quando uma substância, ao combinar com oxigênio, se transforma em outra, liberando energia na forma de calor e de luz (as chamas).Pois para a existência do fogo, são necessários basicamente o calor, o comburente (oxigênio) e o combustível. Ao retirarmos um desses três componentes do fogo, ele apaga!

A água realiza duas dessas funções: sua conversão em vapor absorve o calor e o vapor substitui o ar nas proximidades da chama, cortando o suprimento de oxigênio. Convém lembrar que a água apaga o fogo quando é jogada sobre ele mas, em alguns casos, quando ela está sob o material em chamas, não interfere no fogo, mesmo estando em contato com ele. É o caso de incêndios em derivados de petróleo. Como esses produtos são mais leves que a água, eles bóiam e, se pegarem fogo, vão se incendiar normalmente, sem que a presença da água possa impedir.
Abraços,
Edson Machado




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

3º BIMESTRE


Olá gente!

Começamos mais um bimestre, o 3º, estamos quase na reta final e neste bimestre vamos ter várias práticas no Laboratório Multidisciplinar, assim, segue abaixo os nossos conteúdos;



1º Ano
Funções inorgânicas
Reações Inorgânicas



2º Ano
Cinética química ( estudo da velocidade das reações)




3º Ano
Funções Oxigenadas
Funções Nitrogenadas
Haletos Orgânicos.

Abraços,
Edson Machado.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

SOLVENTE UNIVERSAL





Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram e depositaram pedido de patente de um composto que dissolve praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico.
O agente resolve um problema antigo ao ser capaz de dissolver sem alterar a composição química da substância.
Os autores da descoberta são os professores Claudio Luis Donnici e José Bento Borba da Silva, do Departamento de Química da UFMG.
A substância, registrada com a marca Universol, está pronta para ser aplicada e ter sua tecnologia transferida a empresas que desejem produzir e comercializar o produto em larga escala.
SOLVENTE UNIVERSAL
Segundo Donnici, o Universol é útil, por exemplo, para mostrar se um cosmético ou um alimento contém metal pesado, ou se a casca de uma árvore a ser utilizada para produzir um medicamento está contaminada com metais ou substâncias tóxicas.
“Ele também dissolve rapidamente carnes, unha, cabelo, pele, sementes, cereais ou qualquer outra matéria orgânica”, comenta o professor.
Segundo Donnici, o composto é um agente solubilizante simples, eficiente e reprodutível, que dissolve praticamente qualquer tipo de amostra em um tempo que varia de um a 30 minutos. “Por isso pode ser considerado um agente solubilizante praticamente universal”.
Outra vantagem do solvente é promover a solubilização à temperatura ambiente e, em quase todos os casos, sem necessidade de uso de métodos adicionais, como ultrassom e micro-ondas.
“Apesar do seu enorme poder solubilizante, o Universol é um reagente seguro, que pode ser manipulado sem complicações em qualquer laboratório e com a utilização de frascos de vidro ou de plástico (tipo eppendorf) comuns”, informa.

SOLUBILIZAÇÃO RÁPIDA
Claudio Donnici ressalta que outros agentes conhecidos de solubilização demoram cerca de 12 horas para dissolver, por exemplo, amostras de unhas ou de fios de cabelo, enquanto o Universol realiza essa solubilização em cerca de 30 minutos.
“Com o desenvolvimento desse método, mais simples e adequado para preparação de amostras, evitam-se dissoluções ácidas, extrações e outras dificuldades para o uso de técnicas espectrométricas de análise química, tornando-o mais viável para análises de grande quantidade de qualquer tipo de amostras para avaliação da sua composição química, especialmente quanto aos componentes inorgânicos”, explica.
A equipe realizou testes com diversos materiais e demonstrou a eficácia do agente em alimentos, desde bebidas a cereais a sementes; em qualquer tecido animal ou vegetal; amostras minerais e inorgânicas ou biológicas, a exemplo de cogumelos, insetos e microrganismos, bem como em resíduos biológicos e materiais petroquímicos da área de cosméticos, o que possibilitou a realização de testes cromatográficos e espectrométricos, para análises das mais diversas.
“O grande trabalho foi mostrar o escopo e a confiabilidade da técnica para os mais variados tipos de amostra”, informa Donnici.

SIMPLICIDADE IMPRESSIONANTE
Donnici conta que os estudos foram patrocinados por um programa da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), cujo objetivo era consolidar estudos ambientais avançados.
“A intenção era estabelecer novas tecnologias científicas e computacionais para o monitoramento ambiental e análise de poluentes. Dentre as várias descobertas realizadas nesses anos de pesquisas, destacamos o desenvolvimento do Universol”, comenta.
“O problema preliminar de análise química orgânica ou inorgânica dos mais diversos materiais é obter a total dissolução das amostras, com a formação de soluções homogêneas, de modo a não alterar sua composição química”, esclarece.
Donnici revela que a equipe ficou impressionada com o que descobriu, uma vez que a composição é relativamente simples e barata, “de alta eficiência e rapidez e de escopo e aplicabilidade enormes”.



ÁGUA SECA


Uma substância que lembra açúcar, conhecida como "água seca", pode se tornar uma nova arma na luta contra o aquecimento global. Ela absorveria e guardaria dióxido de carbono, o gás que mais ajuda no aquecimento. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, divulgaram estudo sobre o produto no 240° Encontro Nacional da Sociedade Americana de Químicos, segundo informações do site Science Daily


O nome é este pois 95% de sua formação é água, e é seco e igual a pó. Os pesquisadores, liderados por Andrew Cooper, professor da universidade, disseram que o produto pode ter várias utilidades, como, por exemplo, ser uma maneira segura de transportar e guardar produtos industriais perigosos.
Cada partícula do produto contém uma gota de água modificada por sílica. A sílica impede que as gotas de água, depois de transformadas em pó, voltem a ser líquidas. O resultado é um fino pó que pode sugar gases.
A água seca foi descoberta em 1968, com o principal uso sendo em cosméticos. Em 2006, cientistas da Universidade de Hull, também na Inglaterra, começaram a estudar a estrutura do pó, e perceberam que havia possibilidade de outros usos. A água seca absorve três vezes mais dióxido de carbono do que produtos comuns sem a mistura da sílica. 


sábado, 23 de abril de 2011

CURIOSIDADES...


COMPRESSAS INSTANTÂNEAS FRIAS E QUENTES
Atletas que sofrem problemas musculares durante competições podem utilizar bolsas instantâneas frias ou quentes como dispositivos para primeiros socorros. Esses dispositivos funcionam mediante reações exo ou endotérmicas. Normalmente são constituídos por uma bolsa de plástico que contém água em uma seção e uma substância química seca em outra. Ao golpear a bolsa, a seção contendo água se rompe e a temperatura aumenta ou diminui dependendo se a reação com a substância seca seja endo ou exotérmica.
Em geral, para compressas quentes usa-se cloreto de cálcio ou sulfato de magnésio, e, para compressas frias, nitrato de amônio. As reações são:
CaC|2(s) + H2O --   Ca2+ (aq) + 2Cl- (aq)       ΔH= -82,8KJ
NH4NO3(s) + H2O  --    NH+4(aq) + NO-3(aq)  ΔH= +26,2KJ


Receita:
Adiciona-se 40g de CaCl2 a 100 mL de água, a temperatura da água aumenta de 20 C para 90 C.
Adiciona-se 30g de NH4NO3 a 100mL de água, a temperatura da água diminui de 20 C para 0 C. Tais bolsas atuam por 20 minutos, aproximadamente.
Fonte: Química na Abordagem do Cotidiano, Tito e Canto, Volume do 2º Ano, Editora Moderna, 2000.

terça-feira, 12 de abril de 2011

PLANO BIMESTRAL

ATENÇÃO GALERA!

SEGUE OS CONTEÚDOS QUE IREMOS TRABALHAR NO
2ºBIMESTRE

1º ANO

Ligações Químicas
Número de oxidação
Funções Inorgânicas (ácido, base, sal e óxido).

2º ANO
Termoquímica
Lei de Hess

3º ANO
Funções Químicas orgânicas e nomenclatura IUPAC e comum de compostos orgânicos;
Hidrocarbonetos

BONS ESTUDOS!
 

terça-feira, 8 de março de 2011

TEXTO DE REFERÊNCIA PARA O 1º ANO

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

Linus Carl Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na seqüência das diagonais.
Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas:

K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.
As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.
Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:
Nível de energia
Camada
Número máximo de elétrons
K
2
L
8
M
18
N
32
O
32
P
18
Q
2 (alguns autores admitem até 8)
Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente de energia.

O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnivel de energia, também foi determinado experimentalmente:
·         energia crescente
  ---------------------------------->
Subnível
s
p
d
f
Número máximo de elétrons
2
6
10
14
O número de subníveis que constituem cada nível de energia depende do número máximo de elétrons que cabe em cada nível. Assim, como no 1ºnível cabem no máximo 2 elétrons, esse nível apresenta apenas um subnível s, no qual cabem os 2 elétrons. O subnível s do 1º nível de energia é representado por 1s.
Como no 2º nível cabem no máximo 8 elétrons, o 2º nível é constituído de um subnível s, no qual cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual cabem no máximo 6 elétrons. Desse modo, o 2º nível é formado de dois subníveis, representados por 2s e 2p, e assim por diante.


·         Resumindo:
Nível
Camada
Nº máximo de elétrons
Subníveis conhecidos
K
2
1s
L
8
2s e 2p
M
18
3s, 3p e 3d
N
32
4s, 4p, 4d e 4f
O
32
5s, 5p, 5d e 5f
P
18
6s, 6p e 6d
Q
2 (alguns autores admitem até 8)
7s 7p


EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
VAMOS TESTAR O ENTENDIMENTO!
1-.Defina número de massa (A) e número atômico (Z) .

2. Qual o número de massa de um átomo de cálcio Z=20 com 20 nêutrons ?

3. Um átomo de Bismuto Z=83 apresenta número de massa igual a 209. Quantos nêutrons existem em seu núcleo ?

4. Defina isótopos.

5. O átomo constituído de 19 prótons, 19 elétrons e 20 nêutrons apresenta, respectivamente, número atômico e número de massa igual a ?

6. Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem energética e geométrica.
7. Distribuir os elétrons do átomo normal de xenônio (Z=54) em ordem energética e geométrica.
8. Com a distribuição eletrônica do átomo com Z=80 e forneça:
a) a ordem energética (Linus Pauling)
b) o número de elétrons por nível ou camada
c) o número de elétrons no subnível mais energético
d) o número de elétrons no subnível mais externo
e) a que família pertence o elemento
f) qual a valência e a eletrovalência do elemento
g)qual o período deste elemento
h) Quais os números quânticos para o elemento (n,l,m,s)

9. Com a distribuição eletrônica do átomo com Z=23 e forneça:
a) a ordem energética (Linus Pauling)
b) o número de elétrons por nível ou camada
c) o número de elétrons no subnível mais energético
d) o número de elétrons no subnível mais externo
e) a que família pertence o elemento
f) qual a valência e a eletrovalência do elemento
g) qual o período deste elemento
h) Quais os números quânticos para o elemento (n,l,m,s)

10. Com a distribuição eletrônica do átomo com Z=56 e forneça:
a) a ordem energética (Linus Pauling)
b) o número de elétrons por nível ou camada
c) o número de elétrons no subnível mais energético
d) o número de elétrons no subnível mais externo
e) a que família pertence o elemento
f) qual a valência e a eletrovalência do elemento
g) qual o período deste elemento
h) Quais os números quânticos para o elemento (n,l,m,s)

11. Coloque os subníveis 3p,4d,5f e 6s em ordem de energia .

12. Faça a distribuição eletrônica em subníveis de energia para os átomos 9F, 10Ne, 15P, 28Ni, 56Ba

13. Para os números atômicos 21 e 38, suas distribuições eletrônicas são:

14. Descubra quantas camadas, a que família pertence na Tabela Periódica e qual a localização do subnível de maior energia para os elementos genéricos 42A e 33B

15. Com o diagrama de Linus Pauling obtenha a distribuição eletrônica dos elementos com números atômicos 53 e 87 e faça:
a) a distribuição eletrônica correspondente a cada um dos elementos indicados
b) apresentar, na distribuição obtida, detalhes estruturais que caracterizam as famílias que pertencem os elementos.